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    A Ucrânia transmitiu à OSCE informações sobre o potencial militar da Rússia perto das suas fronteiras

    on 2020-07-04 | | Agressão Russa | Donbas | Notícia Print This Post Print This Post
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    A Ucrânia transmitiu a OSCE dados obtidos por serviços de inteligência sobre as tropas russas perto das suas fronteiras, informa a agência Ukrinform.


    Especialistas ucranianos e americanos, bem como a Direção Geral de Inteligência do Ministério da Defesa da Ucrânia, alertam que, sob o pretexto dos exercícios estratégicos do Cáucaso 2020, a Rússia poderia lançar uma ofensiva em larga escala contra a Ucrânia. Há dias, o presidente russo assinou um Decreto Lei sobre o recrutamento de militares da reserva “para treino militar”, sem especificar uma data particular desse treino. Esse facto aumenta a probabilidade de uma ofensiva: o decreto pode ser uma tentativa de esconder a mobilização em massa para nova agressão militar.

    Neste contexto, surge a pergunta: que número de tropas a Rússia está pronta a usar contra a Ucrânia? Quantas unidades, armas e equipamentos militares a Rússia possui? Em geral, as respostas a essas perguntas foram dadas no dia 1º de Julho, no Fórum da OSCE dedicado à cooperação na área de segurança.

    Dado que a Ucrânia actualmente está a presidir ao Conselho Permanente, o principal órgão de decisão regular da OSCE, a 1 de Julho foi levantada a questão da implementação e modernização do Documento de Viena 2011. O principal orador da Ucrânia foi o chefe do Quartel General de Cooperação Internacional e  do Departamento de Verificação das Forças Armadas da Ucrânia, tenente-general Leonid Holopatiuk. Este referiu a transformação dos territórios ocupados de Donbas numa “zona cinzenta”, onde o regime de controle de armas pela OSCE não é garantido e as medidas de fortalecimento de confiança e de segurança não são implementadas.


    Nota do tradutor:

    *Documento de Viena 2011– é um acordo entre os estados participantes da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa, com o objectivo de implementar medidas de fortalecimento de confiança e de segurança, Missão de Verificação Internacional do cumprimento das Medidas para o Fortalecimento de Confiança e de Segurança (CSBM) na Europa.


    Outro factor de desestabilização é a militarização da Crimeia ocupada. A natureza opaca do treino  militares nas Forças Armadas da Federação Russa também não contribui para um clima de confiança.


    O NÚMERO DAS TROPAS DE OCUPAÇÃO RUSSAS EM DONBAS EXCEDE O NÚMERO DE ALGUNS  EXÉRCITOS EUROPEUS

    “A Federação Russa, no âmbito do Intercâmbio Global de Informações Militares, deve fornecer dados sobre o número de tropas, o tipo de unidades, principais sistemas de armas e equipamentos militares das suas Forças Armadas implantadas na Ucrânia”, disse Holopatiuk. Enfatizou também a necessidade de desenvolver mecanismos eficazes para o controle internacional das actividades militares das tropas russas posicionadas nos territórios temporariamente ocupados do leste da Ucrânia e da Crimeia.. 

    O general ucraniano acrescentou que hoje, perto da fronteira da Ucrânia, a Rússia já criou três agrupamentos interespecíficos de tropas, “capazes de realizar operações ofensivas súbitas (de reacção rápida) no território da Ucrânia com objectivos limitados, sem mobilização e com medidas preparatórias mínimas”. E isso não tendo em conta a península da Criméia transformada em “porta-aviões terrestre”, e as regiões ocupadas de Donbas, onde o corpo de exército enviado pela Rússia excede os exércitos de vários países europeus em poder e força militar. 

    No território temporariamente ocupado da região de Donetsk e de Luhansk, foram criados dois corpos de exército,  n° 1 e  n° 2, respectivamente. Nota-se presença de um grande número de armas e equipamentos militares.

    A estrutura de combate do 1º Corpo de Exército inclui:

    • 5 brigadas (1ª, 3ª, 5ª Brigadas de infantaria motorizada separadas, 100ª Brigada de infantaria motorizada da “Guarda Republicana” e uma Brigada de artilharia separada);
    • 3 regimentos separados (11º Regimento de infantaria motorizado separado, 9º Regimento de assalto de infantaria motorizado separado da Brigada de infantaria naval e um regimento de comando separado); 
    • 10 batalhões separados. 

    A estrutura de combate do 1º Corpo de Exército inclui:

    • 4 brigadas ( 2ª, 4ª, 7ª Brigadas de infantaria motorizada separadas, Brigada separada de artilharia);
    • 2 regimentos (6º Regimento de infantaria motorizado separado e um regimento de comando separado);
    • 6 batalhões separados.

    O número de pessoal do 1º e 2º Corpos de Exército é de cerca de 35 mil militares.

    Ao serviço destes Corpos de Exército na zona não controlada de Donbas,  encontram-se 481 tanques de guerra, 914 veículos de combate blindados, 720 sistemas de artilharia e 202 unidades de sistemas múltiplos de artilharia de foguetes ou Lançadores Múltiplos de Foguetes (LMF). 

    Os militares das Forças Armadas da Federação Russa em Donbas, em número total de 650 pessoas, ocupam postos de comando no quartel general e na frente, além de posições relativas a várias especialidades.  

    Além disso, no território temporariamente ocupado das regiões de Donetsk e de Luhansk, funcionam unidades de apoio operacional e de apoio de combate e de logística, conselheiros militares e instrutores das Forças Armadas da Federação Russa num total de cerca de  2000 elementos.

    Para manter a tensão constante na linha de choque e para garantir a actividade vital aos 1º e 2º Corpos de Exército, são fornecidos através das seções não controladas da fronteira estadual da Ucrânia, munições, combustíveis e lubrificantes, provenientes do território da Federação Russa.

    A CRIMEIA USADA COMO “UM PORTA-AVIÕES”

    Como resultado da significativa militarização, a peninsula transformou-se num “porta-avioes” terrestre.  

    Até hoje, no território da Crimeia temporariamente ocupada, foi criado um poderoso agrupamento interespecífico de forças, incluindo componentes terrestres, aéreos e marítimos, que somam cerca de 32,5 mil pessoas.

    Além disso, foram criadas  guardas costeiras e agrupamento da guarda nacional (até duas brigadas) das quais faz parte o serviço federal (FSB) e guardas da fronteira do FSB, Serviço de Fronteiras do Serviço Federal de Segurança da Federação Russa. 


    Nota do tradutor:

    *FSB, a sigla significa Serviço Federal de Segurança da Federação Russa (em russo: ФСБ, Федера́льная слу́жба безопа́сности) é uma agência russa de serviços de informação que sucedeu ao KGB no que respeita a assuntos domésticos. Foi criada em 1995. Segundo a legislação federal russa, o FSB é um serviço militar, tal como as forças armadas, o MVD, o FSO, o SVR, o FSKN e a defesa civil do EMERCOM, mas os seus membros geralmente não usam uniformes militares.


    Nota-se uma acumulação activa das capacidades de choque das forças armadas russas, que estão ilegalmente  baseadas na península, aumento do número de tropas que têm sido equipadas com novos tipos de armas e equipamentos militares.

     

    O mais significativo componente das forças terrestres é o 22º Corpo de Exército, com base no qual planeia-se criar um exército de armas combinadas, e o 810º Corpo de Fuzileiros Navais Separado. Neste momento, seis “grupos táticos de batalhão” estão prontos para serem usados.

    A componente aérea tem sido reforçada pela implantação de meios na península, nomeadamente caças,  bombardeiros,  aviões de ataque ao solo e caças-bombardeiros.

    Os aeródromos Belbek e Hvardiyske foram reconstruídos para acomodar aeronaves de bombardeio russas de longo alcance. Está igualmente a ser preparada uma infraestrutura para o armazenamento de armas nucleares na Crimeia.

    As capacidades de combate do componente marítimo aumentam devido à adopção dos mais recentes navios de ataque e submarinos – portadores de mísseis de cruzeiro do tipo “Caliber” (até 70 navios e barcos de guerra, 6 submarinos, com capacidade para disparar uma salva total de 84 mísseis).

    Mesmo de acordo com dados oficiais fornecidos pela Rússia como parte da troca anual de informações, de acordo com o Documento de Viena 2011, o número de armamentos e equipamentos militares das Forças Armadas russas na Crimeia quase triplicou nos últimos seis anos.

    Portanto, de acordo com os dados fornecidos pela Federação Russa, no dia 1 de Janeiro de 2020, havia 684 armas e equipamentos militares na Crimeia, e isso é 453 a mais do que em 1 de Janeiro de 2014. Em particular, após a ocupação da península, a Rússia transportou para a Crimeia 31 tanques de batalha, cerca de 200 veículos blindados de combate, quase 100 sistemas de artilharia, 63 aeronaves de combate e 34 helicópteros de combate.

    TRÊS AGRUPAMENTOS ESTÃO PRONTOS A ATACAR 

    A Federação Russa continua a formar forças ao longo da fronteira estadual da Ucrânia. Em particular, são realizadas a formação activa de novas unidades militares (formações e associações) e a reorganização das formações existentes para aumentar o seu potencial de combate. Hoje, 28 grupos tácticos de batalhão estão posicionados ao longo da fronteira.

    Está quase concluída a formação de três novas unidades – dois exércitos e um corpo de exército, que devem adquirir total prontidão operacional durante 2020-2021.

    Na componente terrestre, na zona estratégica ocidental, o 20º Exército de Armas Combinadas foi criado como parte das 3ª e 144ª Divisões de infantaria motorizadas. Ao mesmo tempo, os sistemas 9K720 Iskander (em russo : «Искандер»; Designação OTAN SS-26 Stone) estão em serviço na 448ª Brigada de mísseis do 20º Exército

    Na zona estratégica sudoeste, foi criado o 8º Exército de ataque de armas combinadas, é constituído pela 150ª Divisão de infantaria motorizada, pela 20ª Brigada de infantaria motorizada separada e pelos 1º e 2º Corpo de exército subordinados em termos de política operacional 

    Neste distrito militar (em russo: вое́нный о́круг), está prevista a criação de brigadas operacionais especiais de Iskander..

    Em geral, o número de grupos terrestres das Forças Armadas russas ao longo da fronteira ucraniana é de cerca de 87 mil militares, até 1100 tanques, até 2600 veículos de combate blindados, até 1100 sistemas de artilharia, até 360 sistemas de foguetes de lançamento múltiplo e 18 sistemas de mísseis operacionais.

    O reequipamento e substituição para modelos modernos e modernizados de equipamentos de aviação continua (aeronaves Su-30SM, OTAN: Flanker C); Su-35S (designação OTAN: Flanker-E); Su-34; Su-25SM3; MiG-31K com capacidade para usar o míssil hipersónico “Dagger” e helicópteros de vários modelos). No total, cerca de 330 aviões de combate e 230 helicópteros estão baseados em aeródromos perto da fronteira.

    A formação de centros de apoio à mobilização também continua, com base nestes é possível formar até quatro divisões de armas combinadas (na cidade de Boguchar, de Kamensk-Shakhtinsky, de Novoozernoye, territórios temporariamente ocupados da Crimeia).

    Desta forma, há actualmente, três agrupamentos interespecíficos já criados perto da fronteira da Ucrânia, sendo capazes de realizar operações ofensivas súbitas no território soberano da Ucrânia sem anúncio de mobilização e com medidas preparatórias mínimas.

    Vasyl Korotkyi, Ukrinform, Vienna 


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    Tradução: Helena Sofia da Costa. Distribuição e partilha com referência à fonte são bem-vindas! O InformNapalm não tem nenhum apoio financeiro do governo de nenhum país ou doador, os únicos patrocinadores do projeto são os seus voluntários e leitores. Também pode ajudar o InformNapalm com uma contribuição através da plataforma Patreon.

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